segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Geração 00´

Abrir os olhos me afasta da realidade que eu mais gosto, sonhar, mas que só é e só será possível enquanto eu acordar. Talvez eu só encontre o tempo - como sugere o Amarante - quando deixar pra trás sais e minerais (evaporar) e até lá, Deus, vai ser só nós dois.
Hoje, último dia de 19, ainda sou como uma criança e essa perspectiva não parece mudar tão cedo. Esse último aniversário me fez pensar um pouco mais na vida e minhas expectativas enquanto de passagem por esta viagem.
Não vou negar que muitas vezes essas reflexões me abatem de uma tal maneira que me vejo tão deprimida e sem ninguém capaz de fazer melhoras; até porque contra o consciente e inconsciente não há remédio, a não ser ele mesmo.
Pouco tempo para cá, então, resolvi ser tudo que fosse ''meu''. Difícil, porque ninguém sabe onde termina o outro pra começar você. Mas digo no sentido de coerência e prazeres, dada a brevidade da vida. E, por enquanto, é o melhor caminho a seguir. Acho que todos nós sabemos quais são as nossas verdades, ou, se não sabe, busca entender pra viver melhor.
Tenho minhas crenças independente de religião, embora tenha sido educada na religião católica. Ainda sou muito ignorante pra certos tipos de opiniões pra mim mesma, talvez nada negativo tendo a idéia de que nada é verdadeiro. Tenho uma fé que nem sempre é inabalável (gostaria que fosse, mas como tudo na vida, precisa do seu oposto pra existir), combustível diário de permanença nesse mundo. Invisto nas pessoas que acredito, que me orgulham, que me ensinam (não só professores), enfim, creio em seres humanos.
Sou feliz com a minha condição. Agradeço sempre as pessoas que cruzaram e estão no meu caminho. Elas são, mais do que tudo, a fonte desse meu existir. Pai, mãe, irmão, cão e amigos. Abençoado sejam vocês.

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